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Compartilhando o que me deixa feliz 4 – Conselhos de um Pai

Compartilhando o que me deixa feliz nº 4

“Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor,
que me deu forças e me considerou fiel,
designando-me para o ministério, a mim que
anteriormente fui blasfemo, perseguidor e
insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz
por ignorância e na minha incredulidade; contudo,
a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim,
juntamente com a fé e o amor que estão em Cristo
Jesus. Esta afirmação é fiel e digna de toda
aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar
os pecadores, dos quais eu sou o pior.
Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia,
para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo
Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua
paciência, usando-me como um exemplo para
aqueles que nele haveriam de crer para a vida
eterna.
Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e
invisível, sejam honra e glória para todo o sempre.
Amém.”
1Timóteo 1:12-17

Uau! Que texto! Eu simplesmente fiquei encantado com ele, por isso
quero compartilhar com vocês, meus filhos, o que me deixa feliz.

É uma oração objetiva, direta, sem firulas e nada mais é do que a
compreensão do privilégio que o apóstolo Paulo tem de pregar o
evangelho da glória do Deus bendito. Imediatamente pensei:

– Se eu escrevesse uma oração agora o que ela revelaria?

A oração que Paulo faz aqui nos mostra o que se passa na sua alma.
Na verdade todas as nossas orações deveriam ser assim, por isso o Senhor
criticou as orações mecânicas (ver Mt 6:7). Observe as canções compostas
por Davi nos salmos, ou as orações de Ana, ou a doxologia de Isabel,
Maria, etc. Todos estes textos nos provam que as mais sublimes e
significativas orações partem do mais íntimo do nosso ser.

Meus queridos filhos, como são suas orações? O
que elas refletem? De onde partem? O que elas
evidenciam?
Saiba que estas são perguntas que antes fiz a
mim mesmo. Sabe qual foi a conclusão que cheguei?
Preciso melhorar minha prática de oração! E vocês?

Vejo algumas atitudes que passavam na alma do apóstolo e que
refletiram na sua oração.

Primeiramente, ele é agradecido por ser um instrumento de Deus:
“Dou graças
a Cristo Jesus, nosso Senhor,
que me deu forças e me considerou fiel,
designando-me para o ministério…”

Servir a Deus, meus filhos, é um grande privilégio, principalmente
quando contemplamos o fato de que muitos morrem sem um encontro
com Cristo (salvação). Você já parou para pensar nisso?

Sua segunda atitude é agradecer pela transformação de sua vida
operada pela graça de Deus:

“a mim que anteriormente fui blasfemo,
perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia,
porque o fiz por ignorância e na minha
incredulidade; contudo, a graça de nosso Senhor
transbordou sobre mim, juntamente com a fé e o
amor que estão em Cristo Jesus…”

Acho interessante o fato de Paulo reconhecer seus pecados. Ele se
declara ser “blasfemo, perseguidor e insolente”. O primeiro adjetivo me faz
lembrar sua relação com a pessoa de Deus ao duvidar da mensagem
divina (cf. At 7:57,58). O segundo, por sua vez, me faz lembrar sua atitude
em relação aos outros, em especial aos primeiros crentes (cf. At 9:1,2). Por
fim, o último adjetivo me recorda sua atitude para consigo mesmo: ele era
um homem insolente (arrogante, ou seja, autossuficiente – cf. Fp 3:4).

Entretanto observem, meus filhos, que isto era o seu passado (veja
os tempos verbais), pois quando a graça de Deus operou nele passando a
desfrutar de fé e amor.

Não pensem queridos filhos, que pelo privilégio
de terem vividos num ambiente que lhes protegeram
de praticar “grandes” pecados, que a graça não tem
sobre vocês o mesmo efeito que teve sobre Paulo, ou
outro “grande” pecador. Creio que a diferença de
atitude não esteja na quantidade de pecados ou sua
qualidade, mas no fato de sabermos que qualquer
pecado nos separa de Deus da mesma forma que os
demais. Este é o motivo para sermos realmente gratos
pela obra da graça do Senhor Jesus para conosco.
Vocês hoje já agradeceram por sua salvação?

A terceira atitude demonstra que o apóstolo é grato por esta
mensagem ser a ênfase do evangelho:

“Esta afirmação é fiel e digna de toda
aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar
os pecadores, dos quais eu sou o pior.”

Vocês sabem que durante muito tempo foi escravo da falsa ideia de
que as obras salvam. Meu tormento era o fato de estar sempre em dívida e
nunca com crédito. Graças a Deus que a salvação não é por mérito pessoal
(cf. Ef 2:8), mas pela obra que Cristo fez, sendo esta a única mensagem do
Evangelho (cf. 1Co 15:3,4).

Sua quarta atitude demonstra que ele é grato por ser um exemplo
vivo
do poder transformador deste evangelho:

“Mas, por isso mesmo alcancei misericórdia,
para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo
Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua
paciência, usando-me como um exemplo para
aqueles que nele haveriam de crer para a vida
eterna.”

Ele tem consciência de que sua vida é uma comprovação da
mensagem que prega. Ele é um homem diferente. Ele é uma “nova
criatura”.

Neste momento, em nossa reflexão meus filhos,
eu vejo que é impossível deixar de avaliar o
testemunho que damos aos outros do poder
transformador do evangelho. Somos novas criaturas,
portanto evidenciamos novas atitudes e ações? Vocês
são exemplos vivos da transformação do evangelho na
faculdade, na república em que vivem, nos estágios
que participam, nos relacionamentos que constroem,
etc. Não se esqueçam deste fato!

Por fim, o resultado de tanta gratidão não poderia ser outro senão a
atitude de adorar:

“Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e
invisível, sejam honra e glória para todo o sempre.
Amém.”

Este pequeno trecho é chamado de “doxologia”, ou seja, é o ápice
em que se glorifica a grandeza e majestade do Senhor Deus.

Não sei quanto a vocês, mas estou sentindo uma grande vontade de
orar! Vou fazer isso, espere um pouco…

Ei! Vocês querem se juntar a mim? Escrevam as suas orações e
enviem para mim, e eu mandarei para vocês a que acabei de fazer. Vamos
compartilhar aquilo que está no mais profundo do nosso ser.

Hoje meu conselho é que vocês possam orar
como Paulo, com o mais profundo de seu ser, sendo
gratos pela salvação através da obra de Cristo que os
torna seus servos, testemunhando através de uma
nova vida o poder transformador do evangelho, e que
por fim possam dar devida glória ao Senhor Deus.

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