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Série: Conselhos de um Pai – 1 Eder Lúcio

Compartilhando o que me deixa feliz nº 1

“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, a nossa esperança, a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Senhor” 1Timóteo 1:1-2

A carta de Paulo a Timóteo é chamada de epístolas pastorais, pois contém instruções de Paulo para Timóteo quanto à sua conduta e orientação para a igreja em Éfeso. Mas é também uma carta de caráter pessoal no qual Paulo age como pai instruindo o amado “filho” Timóteo.

A Bíblia não deixa claro que Paulo fosse casado ou que tivesse filhos, por isso o seu relacionamento com Timóteo era muito mais afetivo do que por admiração de um jovem adulto com potencial.
Tendo isto em mente, pensei na nossa relação: Pai e filhos. Eu quero declarar que os amo Daniel e Ester; e, por isso gostaria de deixar marcas e instruções para as suas vidas, de forma que vocês pudessem desfrutar da plenitude de um relacionamento com Deus.
Neste pequeno texto algumas coisas me chamam a atenção.
Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo tem uma responsabilidade que ele entende como sendo uma “ordem” ou “mandato” do SENHOR.
Certamente a ordem a que se refere é o seu chamado missionário (cf. At 13:2), que estava previsto desde o primeiro dia de sua nova vida (cf. At 9:15, 16). Entretanto, para mim, o destaque não é a ordem para ser um missionário, de levar a mensagem do evangelho aos gentios, reis e judeus num contexto de aflições e sofrimentos muitas vezes; mas está na época quando Paulo o respondeu.
Meu incômodo foi pensar que sua reposta ocorreu anos depois em Antioquia (cf. At 13:2), depois de ter-se preparado intelectualmente, refletindo sobre a Palavra de Deus, as palavras e obras de Jesus (Gl 1:15-22). É tempos depois, diante de um “novo” chamado, que ele responde prontamente e imediatamente (cf. At 13:3). Ele obedece ao chamado!
É preciso entender também que no primeiro momento (At 9) há uma declaração sobre o propósito de Deus para a sua vida e não necessariamente uma ordenança para agir daquela forma.
Todo este episódio me fala que o SENHOR tinha um plano para a vida do apóstolo, que diante disto me faz pensar que Deus tem um plano para suas vidas meus filhos. Vocês estão cientes e buscam entender este plano divino?
Se vocês, meus filhos, me perguntarem quando foi que eu ouvi o chamado do Senhor e quando foi que eu deixei tudo e obedeci, não saberei dizer. Sei que ao final do meu tempo em Juiz de Fora (MG), me preparando para o vestibular, passando entre os cem primeiros na fase classificatória e redação, o meu desejo intenso era conhecer a Bíblia. Queria conhecê-la para defender a minha fé. Não me importei em ter desistido, pois tinha paz e estava sendo levado a algo que satisfazia o meu coração e anseio. Eu estava indo para uma Escola Bíblica no interior de São Paulo. Será que foi assim que Paulo se sentiu ao responder o Espírito de Deus que o separava juntamente com Barnabé para as missões?
Vejo que o apóstolo não só obedeceu prontamente nesta ocasião como em muitas outras, ao ser direcionado pelo Espírito Santo (cf. At 16:6-10).
Meus queridos filhos, obedecer às instruções de Deus, ao chamado de Deus, é a melhor e maior ação que podemos ter em nosso relacionamento com o SENHOR, pois isto nos coloca no meio da plenitude de relacionamento com Deus.
Ao olhar para minha vida, posso ver alguns momentos em que não obedeci ao SENHOR. Já resolvi isso com Ele, e fui perdoado. Contudo não quero voltar a fazê-lo. Esta é a razão para compartilhar com vocês o que me deixa feliz, pois espero estimular a vida de vocês.
A segunda palavra e situação que chamou a minha atenção foi o fato do apóstolo colocar no seu relacionamento com o Senhor Jesus a sua esperança, ou seja, Cristo é o objeto no qual a esperança é estabelecida.
Fiquei então pensando:
– o que é esta esperança?
Olhando a definição no dicionário fiquei ainda mais encantado com a expressão. Pois nele se lê: “Esperança é a antecipação feliz do que é bom”.
A minha reação foi exclamar: Uau! Isto porque me lembrei que no Novo Testamento há três adjetivos que classificam a “esperança” como sendo: “boa” (2Ts 2:16), “bem-aventurada” (Tt 2:13) e “viva” (1Pe 1:3).
Portanto, o Senhor Jesus é tudo de bom e Ele me fará feliz. A plenitude da minha felicidade está nele. O salmista tem razão em dizer: “Ó SENHOR dos exércitos, feliz o homem que em ti confia” (Sl 84:12).

Quanta coisa! Compartilhe comigo o que você pensa disto!

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