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Convém Pregar Poesia – Crise Profética

Tempos difíceis virão sobre ti, por te afastares do único Deus Vivo e Verdadeiro!
Teu coração desfalecerá e o alimento fugirá dos teus celeiros.
Pragas e flagelos cairão dos céus e suas filhas ficarão viúvas!
Sim! Dos mesmos céus que um dia derramaram chuvas.

Chuvas de bênçãos que escorreram pelo ralo de nossos corações empedernidos!
Recebemo-las e ao invés de glorificarmos a Deus, nos tornamos ainda mais ensoberbecidos.
Narcisistas; achamos que nada que não refletisse nossa imagem, mereceria nosso apreço.
Trilhamos velozes e furiosos, nosso caminho pra gloria sem, contudo, checarmos o endereço.

Lobos devoradores, ovelhas indolentes, leões desprovidos de garras, ninho de serpentes!
Recebemos de Deus a sentença de juízo, quando ainda tínhamos carne entre os dentes.

– Eis que virei sobre ti, para julgar sua luxuria!

Trarei justiça contra o seu descaso, sua soberba, sua arrogância e sua injuria!
Bebestes por muito tempo, a largos sorvos, de suas cisternas rotas que não retêm água!
E agora que o poço secou, chafurdas-te, na lama, contorcendo-te de dor e afogado em magoa.
Os tempos refletem o coração dos homens, como os ventos trazem tempestades!
Vivemos tempos que refletem corações selvagens e cheios de pura maldade!
Tempos difíceis virão sobre ti, igreja morna e licenciosa! Não penses tu que serás poupada!

Caminhavas com ele pela via dolorosa, mas pra tua vergonha te encontras hoje desviada!
Abandonas-te o teu primeiro amor e foste atrás de seus muitos amantes!
Adulterastes! Arrepende-te no pó e na cinza! Humilha-te e retorna para as praticas de antes
Antes de te entregares como fizeste aos príncipes deste mundo tenebroso,
De trocares o que era certo, bom e correto por aquilo que é gostoso!
Antes de teres sido seduzida, pelo brilho do ouro e da mágica da tecnologia!
Antes de trocares como fazes ainda hoje, a noite, pelo dia!

Quando eras constantemente incomodada pelas trevas de toda maldade,
E suas narinas não podiam suportar o fedor da mentira, da ganância, da deslealdade…
Quando eras, meu amigo e andavas em minha companhia…
E fazíamos tremer a terra com manifestações poderosas de amor, alegria…
Nos tempos áureos, onde não havia nenhum necessitado que fosse contado entre nós!
E em todos os cantos, montes, e vales, se ouvia o som de nossa voz!

Na pregação do evangelho, nas palavras de consolo, nos cânticos de adoração…
Quando a voz de Deus não era sufocada pelas batidas furiosas do nosso enlouquecido coração.
Que persegue obstinado a prosperidade deixando a verdade pra trás.
Que sem contentamento; despreza a glória futura pelo prazer do momento e quer sempre mais!

Que foi feito do seu primeiro amor! Quando seus olhos eram meu espelho!
E tu refletias minha gloria, e em triunfo, desfilavas fulgurante no meu zelo.
Nosso quarto era um recôndito impenetrável! Eu era o seu amado e tu eras só minha!
Vivíamos de amores, deliciando-nos dos frutos de nossa esplendorosa vinha.
Mas hoje bato à porta, e velo do lado de fora da casa que edifiquei pra proteger nosso amor!
E aguardo pelo momento em que serei novamente o seu amado; seu honorável SENHOR.

Pra ruminar vida afora:

Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Apocalipse 3:19

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