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Evangelismo e Trabalho Social

Evangelismo e Trabalho Social

Willian MacDonald

“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus 4:23

Um recorrente problema entre os cristãos é manter um devido equilibrio entre o evengelismo e o trabalho social. Os evangelicos são frequentemente criticados por serem tão preocupados com as almas das pessoas, e nem tanto com seus corpos. Em outras palavras, eles não gastam tempo suficiente alimentando os famitos, vestindo os nús, curando os doentes e educando os iletrados.

Dizer qualquer coisa contra qualquer desses ministerios seria como criticar a maternidade. O Senhor Jesus certamente estava preocupado com a necessidade física dos homens, e Ele ensinou seus discipulos a também estarem preocupados. Historicamente, os cristãos sempre estiveram a frente de causas solidarias.

Mas como em muitas outras áreas da vida, isso é uma questão de prioridades. O que é mais importante, o passageiro ou o eterno? Com base nisso, o Evangelho é o principal. Jesus declarou isso quando disse: “ A obra de Deus é esta: que creais..” Doutrina vem antes do trabalho social.

Alguns dos problemas sociais mais  críticos do homem são resultado da falsa religião. Por exemplo, existem pessoas morrendo de fome que não vão matar uma vaca por acreditar que um parente pode estar reencarnado nela. Quando outras nações manda enormes remessas de grãos, os ratos comem mais que as pessoas, porque ninguém vai matar os ratos. Essas pessoas são algemadas pela falsa religião e Cristo é a resposta para seus problemas.

Tentando atingir o equilibrio entre o evangelismo e o trabalho social, existe sempre o perigo de se tornar ocupado “café e roscas”  dos quais o evangelho está cheio. A história das instituições bíblicas está  cheia destes exemplos em que o bom se torna inimigo do melhor.

Certas formas de trabalho social são questionáveis, isso quando não estão totalmente incorretas. O cristão nunca deveria participar de tentativas revolucionárias para derrubar o governo. É duvidoso se ele deve recorrer a processos políticos para corrigir injustiças sociais. Nem o Senhor nem os apóstolos o fizeram. Pode-se realizar mais através da propagação do evangelho do que através da legislação.

O cristão que abandona tudo para seguir a Cristo, que vende tudo para dar aos pobres, que abre o seu coração e seu bolso sempre que vê um genuíno caso de necessidade, não precisa ter uma consciência culpada pela despreocupação social.

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