Por que tantas bruxas nas histórias infantis? Por que há uma avalanche de livros de literatura infantil sobre bruxas? Meros contos de fadas? Inocentes enredos e personagens? As bruxas são recorrentemente associadas ao imaginário infantil. Com seus feitiços, maldades e aparência grotesca.
A psicologia e a pedagogia podem defender que os medos fantasiosos destas histórias podem ser saudáveis ao auxiliar a criança a lidar com situações reais. Sim, mas observe as reações das crianças ao ouvirem estas histórias. Nem sempre são de entusiasmo. Por quê?
Tem passado despercebido que por trás deste tipo de história há uma sutileza. Uma ideologia. Uma mensagem. Um propósito nem tão ingênuo. Existe uma influência que muitos não percebem. Até escritores, professores e contadores de histórias podem estar despercebidos disso. É uma onda ideológica que vem se acentuando no Brasil desde os anos 90, quando a bruxaria moderna como religião começou a se estabelecer. Bruxaria hoje é algo difundido mundialmente. E dentre outras coisas está associada à busca do conhecimento, à cura pela natureza, ao empoderamento feminino, ao ocultismo, sendo um retorno ao paganismo.
Veja o que Deus disse ao seu povo:
“Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. ” Deuteronômio 18:9-12
São abominações porque desviam as pessoas de Deus, excluem o SENHOR de suas vidas. Na bruxaria moderna a adoração é dada à deusa mulher ou a vários deuses (politeísmo). Esta é a tendência atual, tentar banir Deus de tudo, adorando outros deuses além do Senhor, o único Deus, nosso Criador.
Dentre outras sutilezas está o perigo em mostrar que o mal e o bem se misturam, e ainda que o mal nem é tão mal. Como os praticantes da bruxaria dizem: “toda magia é cinza”. É relativizar a verdade. Inverter valores.
Toda pessoa cresce em busca de um sentido para sua existência. E esta temática se apresenta como mais uma sugestão para desviar as crianças do caminho da verdade. Pode até parecer interessante para elas em determinados momentos de sua vida. Para quem está perdido, vazio de respostas, a bruxaria pode se tornar uma opção, mas irá levá-la cada vez mais, para longe de Deus.
Deixar de contar histórias que retratem o mal para as crianças? Não é a questão. Não se trata de eliminar o mal das histórias, até porque a Bíblia não esconde o mal. Histórias como Caim e Abel, Davi e Golias ou a própria história de Jesus mostram como a humanidade corrompida é afetada pelo mal. Muito embora, a Bíblia nos orienta a nos afastarmos de toda forma de mal. (1 Tessalonicenses 5:22).
Condenar e esconder das crianças todas as histórias com esta temática. Não adianta. A criança vai ter contato com elas, pois estão inseridas em nossa cultura e educação. Não é possível colocar as crianças numa redoma de vidro.
Então é preciso apresentar o caminho, a verdade, e a vida, que é Jesus (João 14:6), para que elas mesmas possam discernir e rejeitar ideologias contrárias a Palavra de Deus. Quem já foi a Jesus e encontrou sentido para sua vida; caminha na luz, tem sua visão discernida pelo Espírito Santo e não irá se iludir com as seduções de Satanás.
Outro fato é que se histórias de bruxas fazem parte da cultura, histórias bíblicas muito mais. Mas percebe-se um preconceito ao se contar histórias bíblicas na educação. Dá para se perguntar: por que incluir Deus na educação traz tanto desconforto? Sabemos. Luz e trevas não se misturam.
Assim a Bíblia nos adverte: “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. ” Efésios 6:1-12
Olá irmã Laura! Que ótimo assunto tratado aqui! Muito boa a abordagem. Que os pais e líderes se atentem para a urgência de ensinar as Escrituras em detrimento do ensino diabólico que o mundo quer oferecer às nossas crianças.